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A Importância da Cultura dos Povos Originários Como Motor Econômico


Imagem de divulgação da matéria com uma foto de Ailton krenak ao fundo olhando para o Horizonte e usando um cocar. No primeiro plano da imagem tem a descrição com o nome da matéria a importância da produção cultural dos povos originários como motor econômico

Você sabe qual a importância da produção cultural dos povos originários como motor econômico?

Nos últimos anos, tem-se observado um crescente reconhecimento da importância da cultura originária no Brasil, com um número cada vez maior de leis de incentivo e editais culturais direcionados a essa área. Essa valorização é fundamental para preservar a diversidade cultural do país e promover o desenvolvimento social e econômico de comunidades indígenas.



A Cultura Originária como Motor do Setor Cultural


A cultura nativa, rica em história, tradições e conhecimentos ancestrais, representa um imenso potencial para o setor cultural brasileiro. A produção artística originária, que abrange diversas manifestações como a música, a dança, a pintura, a escultura e a literatura, possui um valor estético e simbólico inigualável, capaz de encantar e inspirar públicos diversos.


Com essa promoção, o setor cultural brasileiro pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e democrática, preservando a diversidade cultural e incentivando a inclusão de grupos que foram historicamente marginalizados, além de valorizar parte fundamental da identidade brasileira, fortalecendo o sentimento de pertencimento e o orgulho de sermos brasileiros.



Também com mais e mais produções culturais nativas, maior o acesso e o investimento em comunidades que antes pareciam remotas. A riqueza cultural das comunidades indígenas pode ser um atrativo turístico, gerando dinheiro e crescimento para essas comunidades e as regiões onde estão.


Ailton Krenak é um exemplo inspirador de como a cultura indígena pode contribuir para a transformação da sociedade. Sua trajetória demonstra a importância de valorizar os conhecimentos ancestrais e de promover a diversidade cultural. Ao reconhecer a importância da cultura indígena, estamos construindo um futuro mais justo e sustentável para todos.


O caso de Ailton Krenak corrobora a importância de valorizar e profissionalizar a cultura originária. A eleição de Krenak para a ABL é um reconhecimento formal da importância da cultura originária e demonstra que a sociedade brasileira está, cada vez mais, aberta ao diálogo e à troca de saberes com os povos originários.





Incentivos cada vez maiores


É necessário um esforço conjunto de várias partes da sociedade, como o governo, as organizações privadas, as instituições culturais e a sociedade civil, para que a valorização seja eficaz. Nos últimos anos, por exemplo, incentivos como a Lei Rouanet, Lei Paulo Gustavo e PNAB foram criadas ou passaram por grandes transformações.


Editais que antes tinham foco centralizado em polos culturais já renomados no país, e sem muitos critérios, hoje são descentralizados, uma iniciativa que o novo Ministério da Cultura vem trabalhando firmemente para fazer dar certo. E já mostrando resultados: o número de investimentos em regiões com grandes populações de povos originários tem aumentado exponencialmente, levando ainda mais oportunidades para o investimento nessas comunidades, o que ajuda cada vez mais na valorização.





Estados e municípios com grandes populações nativas lançaram editais específicos para fomentar a produção cultural local, como é o caso dos Estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso. Além disso, a Lei Paulo Gustavo destinou recursos para projetos culturais indígenas, com foco na retomada das atividades e na geração de emprego e renda.


É esperado que o investimento continue crescendo nos próximos anos, com a criação de novas leis e programas específicos, redes de apoio entre artistas e instituições culturais, que podem contribuir para fortalecer a produção cultural dos povos originários.


Ou seja, a importância desses editais e leis de incentivo para com a cultura originária têm crescido cada vez mais, e vem se mostrando uma grande ajuda nessa evolução, por mais tardia que seja.





Porém, nem tudo são rosas…


Ainda há muito a ser feito para garantir tudo isso. É necessário investir em capacitação para que os artistas possam elaborar projetos de qualidade e participar dos processos seletivos. Além disso, por muitas vezes, artistas e produtores culturais em comunidades nativas têm o acesso à informação sobre os editais e às oportunidades de financiamento dificultados, seja por difícil acesso, ou, na maior parte dos casos, descaso por parte dos órgãos públicos em divulgar.


Para contornar isso, o rumo que a área deve seguir é o mesmo que todo o setor cultural: se profissionalizar em produção cultural e escrita de projetos. Por mais experiente que você seja, profissionais que não se capacitarem e não obtiveram seus registros, ficarão obsoletos, podendo perder diversas oportunidades de incentivo, que vem aumentando cada vez mais (só em 2023, o Governo investiu mais de R$10 Bilhões).


Se você deseja fazer parte dessa nova fase, confira nosso Curso Profissionalizante de Produção Cultural, o primeiro e único EAD registrado pelo Ministério da Educação!



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